sexta-feira, 15 de junho de 2018

Alcançar a felicidade

Na sugestão a seguir, o prof. Clóvis fala da necessidade de descobrirmos e desenvolvermos o nosso talento como pré-requisito para alcançarmos a felicidade. Esta reflexão faz parte dos ensinamentos de Aristóteles sobre o agir humano.


segunda-feira, 4 de junho de 2018

Documentário Homo Sapiens 1900

Vimos que a ciência moderna modificou a relação do homem com a natureza. O passado contemplativo cedeu espaço para a busca de um saber ativo, através do qual o homem procura explicar e intervir nos processos da natureza para, em última instância, dominá-la. De lá para cá, o aperfeiçoamento da ciência parecia confirmar para o ser humano sua tarefa de mestre empreendedor, o que explica o otimismo crescente em relação aos poderes da ciência. No umbral do séc. XX, contudo, com o avanço do conceito de eugenia, nosso afã de prever e modificar, de intervir e dominar a natureza alcança um patamar sinistro. Da gênese à aplicação do conceito, das boas intenções aos projetos políticos, o documentário Homo Sapiens 1900 mostra como a biologia do século 20 foi um terreno fértil para delírios de toda sorte, o que nos convida a uma reflexão séria sobre a crença nos poderes ilimitados da ciência, sobretudo quando ela se torna um perigoso credo, com consequências gravíssimas para a humanidade.  

Clique aqui para o roteiro do documentário e a atividade, em pdf. 

domingo, 3 de junho de 2018

Atividade sobre o filme "O mordomo da Casa Branca"

Esta atividade propõe uma ligação entre os últimos estágios da moralidade em Kohlberg e a questão da desobediência civil, abrindo uma discussão sobre política. A relação aqui é elementar, visto que amadurecer implica perceber as incongruências entre o que está nas regras da sociedade , enfim na lei, mas é  imoral. Nessa perspectiva, o filme “O mordomo da Casa Branca” traz elementos importantes para o debate. 

Se preferir, clique aqui para uma cópia em pdf desta atividade. 

Questão 1) Um dos pontos centrais do filme evoca a distância entre Cecil e Louis, já a partir da adolescência do menino. Por que o mundo do pai persiste como um mundo completamente diferente do filho? Dê exemplos do filme e explore as consequências disso para a vida de ambos.
Questão 2) Quando Cicel é contratado para trabalhar na Casa Branca, o mordomo-chefe lhe ensina a se comportar, a nunca falar de política, a sequer respirar ou fazer barulho enquanto serve. Devido à sua origem, à sua história e suas condições materiais, Cicel assimila bem o objetivo de “sobreviver conformando-se ao mundo”. Louis segue os passos do pai? Como poderíamos explorar a questão do conformismo do indivíduo a partir da mensagem do filme?     
Questão 3) Que cenas do filme sugeririam Cicel adentrando o 5º estágio da moralidade em Kohlberg, e posteriormente o 6º. –  Justifique.
Questão 4) Ao ingressar na faculdade, Louis se insere na militância em prol dos direitos civis dos negros. Numa das cenas do filme, é dado destaque ao modo de pensar estratégico dessa militância. Através de que ações o grupo buscava chamar a atenção da sociedade? Que pré-requisitos os membros deveriam apresentar? Por fim, que importante passo, segundo Louis, seria necessário dar para que a causa dos direitos civis se efetivasse como uma demanda social?
Questão 5) Em que acontecimento Cecil definitivamente acorda para a condição dos negros e partir daí compreende e aceita a luta do filho? O que o levou a abrir os olhos?
Questão 6) O final do filme mostra um Cecil já velho, olhando para si e estranhando o fato de ainda se sentir “tão perdido”. Ao despedir-se do presidente Reagan, este também lhe confessa que na questão dos direitos civis, tinha medo de “estar do lado errado”. Numa breve reflexão, problematize essa questão de envelhecermos sem compreender a realidade ao nosso redor, lamentando-a muitas vezes, mas incapazes de percebê-la ou modificá-la: qual a explicação para isso? Quais as consequências? Transponha essa questão para nossa realidade brasileira.
Questão 7) Ao final do filme, a menção à eleição de Obama em 2009 levanta uma questão sobre a força e a capacidade da democracia americana. No Brasil, mais da metade da população é negra (54%), enquanto nos EUA essa cifra não chega à metade (12,3%). É significativo observar que os americanos já colocaram na presidência um homem negro, enquanto no Brasil essa possibilidade é remota? Olhando para a nossa democracia: ela é forte, é dinâmica, é plural, é aberta ao novo? – Vamos responder a essas questões a partir de debates bem presentes em nosso cotidiano: representatividade de mulheres e negros, financiamento público de campanha, entrada de outsiders na política, pré-sal versus sociedade pós-carbono, uso de ferrovias versus rodovias, o debate entre esquerda e direita hoje. Outros temas são bem-vindos.